Já parou para pensar por que nunca estamos satisfeitos com o que temos? Estamos sempre em busca de algo, constantemente carregando a sensação de vazio, como se algo estivesse faltando. Vivemos uma eterna insatisfação com o agora. Detestamos ir à escola, mas sentimos falta quando saímos do Ensino Médio. Lutamos para passar no vestibular e entrar na faculdade, mas nos arrastamos para ir as aulas e não vemos a hora de nos formar. Desejamos a maior idade, e quando ela chega, queremos voltar a ser criança. Poderia citar milhares de exemplos como esses. A questão é: queremos aquilo que não temos.
A história se repete quando decidimos morar no exterior. No Brasil, a ansiedade é enorme. Planejamos, sonhamos e temos a certeza de que a vida será muito melhor assim que pisarmos em território estrangeiro. Ao imigrar, nos damos conta de que boa parte da vida que criamos na nossa imaginação, ficará por lá mesmo. Presenciamos o retorno do sentimento de insatisfação, agora acompanhado pela culpa. Nos perguntamos “mas como estou me sentindo insatisfeita se estou aqui vivendo o meu sonho, tudo aquilo que tanto quis e planejei?”. Apesar de ter a oportunidade de começar a vida do zero e viver novas experiências, os sentimentos e emoções negativas ganham força. Saudade da família e amigos, emprego fora da área de atuação, dificuldades de adaptação... Começamos a nos questionar se tudo está valendo a pena. Novamente, deixamos de viver o presente e a sensação de falta nos acomete.
Qual seria a solução para o nosso eterno estado de insatisfação? Como saímos dessa roda sem fim e conseguimos finalmente nos sentir preenchidos? Esse é um grande desafio. A saída é buscar um equilíbrio entre os pontos positivos e negativos da sua decisão. Todas as nossas escolhas geram renúncias. Tenha uma conversa sincera com você mesmo e busque entender os reais motivos pelos quais você decidiu imigrar e, principalmente, se essa decisão continua fazendo sentido pra você. Quais são os seus ganhos e perdas ao viver uma vida no exterior? Você está disposto a lidar com isso? Tenha calma e seja honesto. No fim do dia o que importa é colocar a cabeça no travesseiro e ter a certeza de que está no caminho certo, que a vida que você está vivendo faz sentido pra você. Deixe de lado o pensamento de “e se?” e busque ser feliz no momento presente, aqui e agora.
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Quem escreve:
Camila Couto e Cruz é psicóloga com formação em Gestalt-Terapia e doutorado em Psicologia Social pela University of Queensland; uma das 50 melhores universidades do mundo, de acordo com o QS World University Ranking.
Camila trabalha com psicoterapia na modalidade online, atendendo brasileiros que vivem no exterior através de uma abordagem dinâmica, voltada para a autorregulação e ajustamento criativo do indivíduo.
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