Morar fora do país é um sonho que faz parte do imaginário de muitos brasileiros. Todos os anos, adolescentes e adultos saem em busca desse plano que consiste em aprender ou aprimorar um segundo idioma, experienciar uma nova cultura e viver experiências novas. Algumas vezes, a ideia inicial é apenas fazer um intercâmbio por um período pré-estabelecido ou um curso de aperfeiçoamento técnico para melhorar o currículo, mas a grande maioria acaba estendendo sua permanência ou decide morar definitivamente fora do Brasil.
Tomar essa decisão, além de ser um ato de coragem, traz também desapego e independência. Afinal, morar sozinho em um país com diferentes hábitos culturais é muito desafiador. Acontece que meses e anos vão se passando, você já está mais adaptado ao seu novo formato de vida, conquistou um emprego que te permite usufruir das coisas boas que o país oferece, tem novos amigos, fez algumas viagens inesquecíveis, porém, a falta que sente da família de origem (pais, irmãos, tios, avós, etc.), sempre se manifesta em seus pensamentos e emoções, trazendo à tona reflexões sobre sua decisão de permanecer no exterior.
Em paralelo, você percebe que o tempo está passando rápido demais... seus entes queridos estão envelhecendo e a distância não permite visitá-los com a frequência que você gostaria ou ajudá-los nas dificuldades que possam surgir na velhice. Por mais, que tenham outras pessoas da família para cuidar dos seus, ou uma boa condição financeira para contratar profissionais capacitados, sempre haverá a sensação que você é quem deveria estar lá para dar a eles o seu carinho e atenção.
Para muitos, a frustração também está em criar seus filhos fora do Brasil, perto de tudo o que se valoriza em um país de primeiro mundo, mas longe das referências familiares e da cultura brasileira. Assim, o envelhecimento dos pais e avós e o nascimento de filhos são fatores que afetam a saúde mental dos brasileiros que vivem no exterior.
Ao se deparar com este momento de vida, é necessário ter estrutura emocional e autoconhecimento para lidar com esse misto de saudade, e tristeza e indecisão. Independente da decisão que você tomar, é importante lembrar que há perdas e ganhos em cada escolha que fazemos na vida. Conte com a sua rede de apoio, fale sobre os seus dilemas e questionamentos com quem te ama e, se você sentir que suas emoções estão sendo afetadas de uma forma mais significativa, busque apoio psicológico. No processo terapêutico, você poderá se aprofundar no aprendizado que esses momentos te proporcionam e terá ajuda para lidar com o sofrimento e a sobrecarga emocional que, às vezes, você não dá conta sozinho.
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Quem escreve:
Camila Couto e Cruz é psicóloga com formação em Gestalt-Terapia e doutorado em Psicologia Social pela University of Queensland; uma das 50 melhores universidades do mundo, de acordo com o QS World University Ranking. Camila trabalha com psicoterapia na modalidade online, atendendo brasileiros que vivem no exterior através de uma abordagem dinâmica, voltada para a autorregulação e ajustamento criativo do indivíduo. Agende uma sessão informativa sobre a psicoterapia online, sem nenhum custo, clicando aqui.
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