Quando nos mudamos para um novo país, é normal que ocorram alterações nos nossos hábitos alimentares e, consequentemente, no nosso peso. No Brasil, estamos habituados com comida de verdade, ou seja: arroz, feijão, legumes, verduras e uma imensa variedade de frutas. Além disso, temos nossa rotina estabelecida, facilitando a nossa organização e, no caso de algumas pessoas, também era possível manter a prática de exercícios físicos em dia. Porém, ao nos depararmos com a nova realidade no exterior, tudo muda. Precisamos nos adaptar a uma nova rotina, hábitos e sabores, sem falar da questão emocional, que possui um grande impacto na nossa relação com a alimentação.
As razões para o ganho de peso durante esse processo podem ser várias: rotina agitada, acesso a alimentos diferentes aos que você estava acostumado, não praticar exercícios físicos... Mas o principal motivo acaba sendo o uso da comida como forma de preencher um buraco emocional. A vida no exterior não é fácil. Somar isso a incertezas do futuro, insatisfação profissional, saudade da família e amigos, cansaço físico e mental, entre outras questões, pode levar a um descontrole alimentar. A comida nos fornece um prazer imediato e instantâneo. Se não estamos nos sentindo bem com nós mesmos, usar um alimento saboroso como fonte de satisfação parece ser a melhor solução a curto prazo. Porém, sabemos que a conta chega. Os quilos a mais começam a aparecer na balança, as roupas apertam e bate aquela insatisfação ao nos olharmos no espelho. O aumento de peso, principalmente em nós mulheres, pode afetar (e muito) a nossa saúde mental. Mexe com questões profundas, como nossa intimidade, autoestima, aceitação...
Em primeiro lugar, sejamos mais gentis conosco. Estamos passando por um momento único na nossa vida, cheio de obstáculos e desafios e precisamos nos acolher. Mas não façamos disso uma desculpa para não nos cuidarmos. Uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos fazem parte do autocuidado, pois estão diretamente relacionados com a nossa saúde e bem esta, mas a psicoterapia tambem pode te auxiliar na identificação das suas dores e no estabelecimento de formas mais saudáveis de lidar com estas questões. Em casos de comportamentos anormais em relação à alimentação, é muito importante buscar ajuda profissional. Transtornos alimentares também são problemas sérios e que podem se agravar com o tempo. Tratando a sua saúde mental, você vai conseguir entender seus sentimentos e emoções e identificar qual vazio você está tentando preencher com a comida.
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Quem escreve:
Camila Couto e Cruz é psicóloga com formação em Gestalt-Terapia e doutorado em Psicologia Social pela University of Queensland; uma das 50 melhores universidades do mundo, de acordo com o QS World University Ranking.
Camila trabalha com psicoterapia na modalidade online, atendendo brasileiros que vivem no exterior através de uma abordagem dinâmica, voltada para a autorregulação e ajustamento criativo do indivíduo.
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