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Writer's pictureDra. Camila Couto e Cruz

Morando no Exterior: “Eu sinto falta das pessoas do Brasil”


A cultura brasileira é conhecida mundialmente por ser muito aberta e receptiva. Gostamos de estar juntos, reunidos, conversando e celebrando com a família e os amigos. Essa é uma das coisas das quais mais sentimos falta quando decidimos viver fora do país.


No exterior, não se tem mais o almoço em família ou o happy hour com os amigos e a ausência desses encontros torna-se algo muito difícil de ser ressignificado.


Mesmo que a pessoa faça algumas conexões que normalmente são feitas com colegas de trabalho ou de escola, não são conexões profundas, visto que, por já terem suas próprias vidas, ou por questão cultural, geralmente, essas pessoas não estão dispostas a confraternizar de maneira frequente como fazem os brasileiros.


Isso faz com que o brasileiro se sinta em um ambiente onde ele não tem espaço para extravasar as dificuldades enfrentadas durante a rotina diária, percebendo não tem alguém para compartilhar as suas dores e alegrias... alguém com quem possa relaxar um pouco no fim de semana.


Sem amigos, sem família e com muitas experiências não divididas, a sensação de isolamento e solidão se torna inevitável, pois mesmo que se tenha pessoas por perto, essas pessoas não são próximas o suficiente para dividir seus problemas e dificuldades.


Além disso, existe a questão da xenofobia que dificulta a relação de amizade entre as pessoas locais e o imigrante, que é visto como alguém que está de passagem... uma pessoa que vai embora rapidamente e, portanto, alguém com quem muitos não desejam estreitar laços.


Essa falta de interesse das pessoas locais em desenvolver uma amizade profunda, faz com que o imigrante brasileiro se sinta deslocado culturalmente, reforçando a sensação de isolamento social e solidão.


Se você está passando por isso, é importante entender que a família e os amigos que ficaram no Brasil continuam sendo sua principal rede de apoio e que essa rede deve ser acessada sempre que você sentir a necessidade de compartilhar os momentos difíceis do seu dia a dia.


Mesmo que eles não entendam num primeiro momento, um contato frequente poderá desmitificar qualquer ideia que eles possam ter de que você vive uma vida de conto de fadas só porque mora no exterior, e passem a ver as reais dificuldades que você enfrenta em seu cotidiano.


Uma outra alternativa é procurar estreitar laços de amizades com outros imigrantes, que são pessoas que passaram ou passam pela mesma situação e podem te acolher nos seus momentos difíceis.


Mas, se você perceber que nada disso é suficiente, que a solidão e a sensação de deslocamento cultural estão afetando a maneira como você se sente em relação a si mesmo, é necessário buscar apoio profissional e o psicólogo é o profissional mais adequado para te ajudar nessa situação.


Se você se identificou com os assuntos tratados neste post e gostaria de aprofundar-se no autoconhecimento através da psicoterapia ONLINE, entre em contato comigo clicando aqui. Desta forma eu poderei explicar mais sobre o meu trabalho para você e você poderá tirar dúvidas sobre a psicoterapia ONLINE.



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Quem escreve:


Camila Couto e Cruz é psicóloga com formação em Gestalt-Terapia e doutorado em Psicologia Social pela University of Queensland; uma das 50 melhores universidades do mundo, de acordo com o QS World University Ranking. Camila trabalha com psicoterapia na modalidade online, atendendo brasileiros que vivem no exterior através de uma abordagem dinâmica, voltada para a auto-regulação e ajustamento criativo do indivíduo. Agende uma sessão informativa sobre a psicoterapia online, sem nenhum custo, clicando aqui.

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