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Morando no exterior: “Me sinto discriminada nos relacionamentos. Pensam que busco apenas um visto"


Muitas pessoas que vão morar no exterior estão trilhando uma jornada sozinhas. Algumas dessas pessoas já viveram relacionamentos anteriormente, passaram um tempo sem se relacionar com ninguém, e agora, estão começando a se abrir para o novo, no país que escolheram viver.


Outras, sempre foram solteiras e ao chegarem no país estrangeiro sentem uma certa empolgação em começar a se envolver com pessoas locais e de outras culturas, para praticar o idioma e entender um pouco mais sobre os costumes locais.


Acontece que inicialmente, essa ideia pode ser muito interessante e pode contribuir para que a pessoa saia da sua zona de conforto e vivencie boas experiências ao lado das pessoas com as quais ela passa a se relacionar.


Podem ser pessoas que ela conhece na escola, no trabalho, ou, até mesmo em aplicativos de relacionamento.


Por outro lado, existem algumas situações que podem tornar esses encontros e esse início de relacionamento com estrangeiros mais difícil e, a principal dificuldade encontrada é a diferença cultural.


Muitas vezes aquilo que é natural para o brasileiro, como o contato físico ou uma rápida intimidade, pode parecer estranho para a pessoa com a qual ele está se relacionando.


Esse jeito brasileiro de ser, pode ser encarado de uma maneira positiva por muitas pessoas, especialmente nos países de primeiro mundo, onde elas são mais fechadas e introvertidas.


Alguns vão aproveitar para se abrir e interagir livremente enquanto que outros, vão manter a sua cultura, com pouca interação, evitando maior contato.


Esse jeito espontâneo do brasileiro, associado ao fato de que há um imaginário de que os imigrantes ao se relacionarem com os locais estão em busca do visto de permanência no país, faz com que muitas pessoas acabem sofrendo preconceito nesses encontros.


É fato que conseguir um visto através de um relacionamento que acontece naturalmente, com amor e onde há satisfação para ambos os lados é muito bom, porém, todos sabem que conseguir um visto por meio de um relacionamento não é nada fácil se a relação não for real e saudável.


Por esse motivo, mesmo aquelas pessoas que estão em um relacionamento com uma pessoa local, preferem trilhar o seu caminho até a residência permanente baseados no seu próprio esforço, nas suas conquistas, através do seu trabalho e estudo, evitando assim a possibilidade de haver jogo de poder dentro da relação.


Mas, muitos locais não tem essa percepção, não sabem a real complexidade que é um processo de visto por meio de casamento e, desconsideram que a maioria dos imigrantes deseja buscar o seu visto através dos seus próprios méritos.


Por conta desse preconceito alguns estrangeiros acreditam que os imigrantes se relacionam com eles com o único propósito de conseguir mais facilmente o visto de permanência. Esse cenário faz com que os imigrantes passem por situações difíceis e até vexatórias, deixando-os tristes e desanimados.


Portanto, além da diferença cultural, do idioma e da classe econômica, existe esse preconceito para dificultar ainda mais a vida do imigrante na busca por um companheiro (a) e por apoio emocional.


Afinal de contas, a vida do imigrante é muito solitária e sofrida em vários momentos, por isso, uma relação saudável e estável pode ser o suporte necessário para que essa pessoa consiga recuperar as suas forças para buscar seus objetivos e ter uma vida plena e satisfatória no país em que escolheu viver.


A solidão enfrentada pelos imigrantes pode acabar os abalando psicologicamente de maneira profunda e por muitas vezes a situação se torna tão difícil e complicada que a busca por um psicólogo é o caminho mais indicado para que esses sentimentos não tomem conta da vida do indivíduo e ele possa retornar ao seu estado de equilíbrio emocional novamente.


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Quem escreve:

Camila Couto e Cruz é psicóloga com formação em Gestalt-Terapia e doutorado em Psicologia Social pela University of Queensland; uma das 50 melhores universidades do mundo, de acordo com o QS World University Ranking. Camila trabalha com psicoterapia na modalidade online, atendendo brasileiros que vivem no exterior através de uma abordagem dinâmica, voltada para a auto-regulação e ajustamento criativo do indivíduo. Agende uma sessão informativa sobre a psicoterapia online, sem nenhum custo, clicando aqui.

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