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Morando no exterior: "Minha vida é uma montanha russa"

Updated: Mar 12, 2022



A vida de quem escolhe viver fora do Brasil tende a ser cheia de altos e baixos. Quando nos mudamos para o exterior, deixamos toda a rede de afetos, construída ao longo da nossa vida, para trás. Nesse novo lar, é comum nos deparamos com a saudade daqueles que ficaram no Brasil, com dificuldades financeiras e com barreiras culturais que impedem a nossa plena integração. Para muitos, o começo dessa jornada é como estar de férias. Para outros, é como matar um leão a cada dia em busca de um futuro melhor.

Em todos esses anos morando no exterior, já ouvi muitas dessas histórias. Conheci gente que deixou esposa e os filhos para tentar se estabelecer antes da chegada deles, gente que trabalha feito condenado para ajudar a família no Brasil, gente que vendeu tudo e que veio para tentar ficar de vez... Também já encontrei histórias de pessoas que tinham tudo que o dinheiro poderia comprar, mas estavam em busca de um afeto que não encontravam na frieza das pessoas de diferentes culturas.

O interessante é que quem vive fora do Brasil é constantemente visto pelos que lá ficaram, como alguém que não tem problemas, que vive no “bem bom”, que “ficou rico e esqueceu dos pobres”. Assim, não há um esforço para compreensão dos problemas de quem foi, não há compaixão com dificuldades com a língua, problemas de relacionamentos amorosos com estrangeiros... não há empatia. Muitas vezes, é como se os problemas de quem vive fora do Brasil fossem menores.

A percepção das pessoas sobre nós, na sociedade contemporânea, muito tem a ver com o uso de redes sociais. Nelas, procuramos expor nossos dias na praia, esquiando na neve ou tomando café naquele parque lindo logo ao lado da nossa casa. Isso está errado? Não, mas é preciso ter uma rede de afeto com a qual você possa partilhar o “making off” da sua vida. Seja essa pessoa um familiar ou um grupo de amigos; gente com quem você possa contar nos momentos de dificuldades. Para esta pessoa, você vai poder contar que foi à praia porque precisava recarregar as energias depois de uma semana de trabalho muito desgastante, que você é um fiasco no esqui ou que aquele café no parque foi para te acalmar depois de uma briga com seu flatmate.

Sim, a vida no exterior é cheia de altos e baixos. Mas você não precisa estar nessa montanha russa sozinho ou sozinha. É preciso buscar um balanço entre as “dores e as delícias” da vida. Quando a balança pesa só para um lado, a sua saúde mental pode ficar comprometida. Por isso, se você vive no exterior, já procurou quem te ama para desabafar e, ainda assim, está se sentindo para baixo, procure ajuda profissional. Há, sim, condições de buscar ajuda morando fora do Brasil! Através da psicoterapia na modalidade online, você pode agendar uma consulta comigo e receber atendimento em qualquer país do mundo. Clique AQUI para saber mais.


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Quem escreve:

Camila Couto e Cruz é psicóloga com formação em Gestalt-Terapia e doutorado em Psicologia Social pela University of Queensland; uma das 50 melhores universidades do mundo, de acordo com o QS World University Ranking.

Camila trabalha com psicoterapia na modalidade online, atendendo brasileiros que vivem no exterior através de uma abordagem dinâmica, voltada para a autorregulação e ajustamento criativo do indivíduo.

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